RandomBlog
sexta-feira, outubro 31, 2003
 
 
  Guerra Madaleno
Tenho andado algo alheado da realidade futebolística, numa postura snob e pós-moderna de esquerda.
Por isso e depois de alertar para o link de um curso de mestrado da Universidade de Coimbra, devo também deixar aqui ficar um desesperado apelo de voto na candidatura de Guerra Madaleno às eleições do Benfica.
O Sr. Futuro-Presidente quer que a missa da nova catedral seja dada pelos cardeais Rivaldo, Rui Costa e Gamarra, salientando que Becham se se mantiver "galvanizado" (termo arquitónico) também poderá pregar.
Força Benfica!
 
 

arquitectura território e memória


Aqui fica o link do Curso de Estudos Avançados do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra.
 
  Arte#Arquitectura
"É uma relação íntima, de fortes influências mútuas" epiderme
Concordo.
Concordo que existam links fortes entre a Arte e a actividade projectual em Arquitectura.
Concordo, também, que não existam links entre a Arte e a actividade projectual em Arquitectura.
Concordo que a Arquitectura Contemporânea é cada vez menos Tratadística/Totalitária e mais transversal a todo e qualquer Saber.
O que me oponho é à mitificação da Arquitectura pondo-a debaixo desse grande chapéu abstrato que é a Arte.
 
  01 : Veia Assassina - OS ACTORES
(Respondendo ao Pedro do epiderme inicio aqui uma sequência de Posts em que pretendo explicar porque penso que a associação Arte/Arquitectura vampiriza a Arquitectura)

Os actores no processo de projectação em arquitectura são inúmeros. Entendo como actores os agentes exteriores ao projecto mas, influentes no processo; cliente, políticos "reguladores", associações de moradores, lobbies da construcção, lobbies da especulação...
São elementos exteriores ao projecto mas determinantes no Processo.

A arte ao invés, constrói-se a partir do interior do seu processo. As interferências no processo artístico por agentes externos são incorporadas transformando-se os agentes exteriores em elementos internos ao processo.

02 : Veia Assassina - O MÉTODO
03 : Veia Assassina - O PROBLEMA
04 : Veia Assassina - O DISCURSO
05 : Veia Assassina - A RELAÇÃO LABORAL
 
terça-feira, outubro 28, 2003
  TODOS JUNTOS POR UMA BOA CAUSA



Vamos salvar a pessoa que está por trás do abrupto. O Pacheco Pereira, mesmo de férias, consegue fazer posts como se estivesse na mais violenta batalha pelos interesses nacionais em Bruxelas. Vamos dar-lhe a mão. Não podemos deixar que a máquina substitua o homem.
Aceitam-se sugestões!
 
  Gosto do Ferro Rodrigues
Gosto do Ferro. Gosto de alguém que não tem sensibilidade política, que diz as coisas que lhe vêm à cabeça e que não constrói discursos ardilosos. Gosto do Ferro porque se está a cagar para o segredo de justiça. Todos se estão a cagar para o segredo de justiça e os juízes estão-se a cagar para todos nós.
Gosto do Ferro, porque lida mal com os jornalistas. Não sabe fazer sair notícias de primeira página a seu favor. Gosto do Ferro Rodrigues, porque ele é humano e diz disparates como todos nós.
 
  Arquitecto; VEIA ARTÍSTICA/VEIA ASSASSINA
A propósito de um post do Rafael Vieira no Arquitectices sobre "a veia criativa e a essência de artista que temos (arquitectos)"

Desconfio sempre quando os arquitectos falam sobre arte
Não porque entenda que não o devam fazer.
Entendo que todos podem falar de arte, todos devem visitar museus e, "dou de barato" que os arquitectos, por uma questão profissional, tenham de estar atentos às realidades das artes.

Desconfio ainda mais quando os arquitectos se dizem artistas
Enterrar o artista com o arquitecto é a doença infantil da Pós-Modernidade

Recuso a justificação de opções projectuais através de gestos "artísticos"
A arquitectura intervém no espaço e a arte inter-age com o espaço. Reduzir a arquitectura a um gesto artístico é redutor da arquitectura e do valor da arte.
 
segunda-feira, outubro 27, 2003
  SocioBlogue
Um excelente blog, sobretudo pelo conjunto de links disponivel.
][
 
  Sobre o Sistema Eleitoral
Usualmente confunde-se eleições com democracia.
Parece-me que são noções completamente diferentes. Originariamente as eleições foram uma consequência ou um resultado da democracia hoje as eleições são uma arma contra a democracia.
Não estou falar dos processos de eleição, dos eleitos ou da ausência de eleitores, refiro-me à ideia que reduz a democracia à inserção de um bilhetinho nas urnas de quatro em quatro anos. E depois lá continua o "nada" - democraticamente eleito e democraticamente alheio...
 
sexta-feira, outubro 24, 2003
  a TSF morreu...
...não briquem com o seu cadáver depois de morto.
 
  Será que merecemos?
Acabei de tropeçar naquele muito comentado discurso do Sr. Ministro da Cultura por ocasião da inauguração da ExperimentaDesign.


ver aqui
 
 
estes prometem...
expurgar
 
 
the show will go on...
 
  Espirros
Recordo-me de um dia, não sei se numa conferência se num video, ouvir o Gehry dizer: "Cheguei a Nova Iorque, e mais uma vez pediram-me para fazer outro Guggenheim" (não como programa mas como "visualidade"). Depois todo o seu discurso seguia para Siza e para uma prática e ofício ao qual ele, Gehry, queria voltar.

Sant'... Santo... Santana... (espirrou)

P.S. outros espirros:

epiderme
o projecto
 
segunda-feira, outubro 20, 2003
  Temos sempre uma crise de desemprego, isto é cíclico
O Presidente Jorge Sampaio entre duas escutas telefónicas, teve finalmente uma intervenção sobre algo que não lhe interesse só a ele próprio.
Pediu-se ao Presidente que falasse sobre o Caso Casa Pia e ele nada... Pediu-se ao Presidente que não deixasse que Portugal se associasse à guerra das américas, e ele nada... Pediu-se ao Presidente que esclarecesse se achava normal ser escutado numa conversa telefónica, e ele nada... Pediu-se ao Presidente que tomasse uma posição relativamente ao aumento de 140% das Propinas e ele:

Respondendo a um cidadão belga que o havia questionado sobre o facto de na Bélgica os salários serem cinco vezes mais altos e as propinas metade do valor e, se existiria a ideia de uma convergência europeia neste campo, o "Presidente de todos os Portugueses" respondeu com a frontalidade que o caracteriza dizendo:
"Não se preocupem com a questão das propinas. Temos sempre uma crise de propinas, isto é cíclico". O Sr. Presidente ficou por aqui para não correr o risco de, pelo menos uma vez, ter um discurso claro, contudo, o que ficou por dizer foi:

"Não se preocupem com a questão do desemprego. Temos sempre uma crise de desemprego, isto é cíclico." ou "Não se preocupem com a questão dos salários. Temos sempre uma crise de salários, isto é cíclico".

Este é sem dúvida o melhor Presidente De Direita que já tivemos.
 
quarta-feira, outubro 15, 2003
  Coimbrices 05
A arquitectura é sempre uma actividade produto do seu tempo, logo, uma actividade contemporânea. Mesmo quando se repetem modelos passados, quando se recupera a "traça" ou se reboca castelos, a arquitectura reflete a capacidade que a sociedade contemporânea tem para lidar com o seu passado.
Por isso, tudo é contemporâneo, da arquitectura ao mais íntimo gesto.
 
terça-feira, outubro 14, 2003
 



Famos todosh faser o terco!
 
  Portugal no pelotão da frente
Pela primeira vez, Bragança é capa da "TIME" sob o título "Europe's New Red Light District".
Perante a indignação das "idiotilidades" que pedem mais segurança para o Euro 2004 (caso para perguntar o que é que o cu tem a ver com as calças)só se safam as artistas, verdadeiras protagonistas num país sem cultura e dirigido por espinafres.
 
segunda-feira, outubro 13, 2003
  Solidariedade Bloggeira



Como diz o João: "só não percebo porque é que o Pipi publica o seu livro na editora que publica a Margarida Rebelo Pinto?... mais.... não percebo porque não publica na Fenda..."
 
domingo, outubro 12, 2003
  Que a história não se repita... um outro mundo é possível e URGENTE!



Good Bye Lenin
 
quinta-feira, outubro 09, 2003
  O Random Blog em auto-gestão
Hoje fiz dois posts que teimaram em não aparecer... tratava-se de desobediência cívil.
Ora o Random Blog... mais Random que Blog decidiu que aquilo já seriam ideias de outros tempos... quiçá de quinta feira passada.... e lá vai de publicar estes dois posts no dia 9 de Outubro.

Como com as máquinas não se brinca aqui fica a nota...
 
  Desobediência Civil
Finalmente!
Por todo o país as Universidades têm vindo a ser encerradas. A AAC lançou o grito de guerra: Desobediência Civil... FINALMENTE.
Portugal, é hoje, um país arrepiante, e só nos resta a desobediência.
Uma ponte cai sobre uma auto-estrada.
Ministros caiem por indícios de corrupção e favorecimento, para mais tarde serem silenciosamente absolvidos. Onde está o Isaltino? Não é crime o que fez o Lynce?
As propinas não eram uma mais-valia para as Universidades? Por isso é que se dizia não ser um novo imposto...
Onde ficou o Caso Moderna? No Ministério da Celeste?
Não deveriam estar presos alguns destes senhores?

A desobediência civil é mais do que uma necessidade, é um dever de cidadania e de inteligência.
Vamos construir as pontes para a praia da Desobediência Colectiva!
 
  THOREAU
"Custa-me menos, em todos os sentidos, incorrer na pena de desobediência ao Estado do que me custaria obedecer-lhe. Neste caso, eu haveria de me sentir diminuído. A pedido dos conselheiros municipais, concordei em fazer, por escrito, uma declaração como esta: "Saibam todos, pela presente, que eu, Henry Thoreau, não desejo ser considerado membro de nenhuma sociedade juridicamente constituída à qual não tenha me associado"

THOREAU, Henry David; "A Desobediência Civil"
 
  A descodificação de uma entrevista possível
A descodificação da entrevista possível do Arq. Gonçalo Byrne ao Expresso Imobiliário de 23 de Agosto de 2003 (*)


A leitura de uma peça jornalística tem por si só, diferentes escalas de leitura. Ao percorrer os olhos por esta entrevista, destacam-se três elementos distintos que representam três níveis de leitura da mesma; as imagens do arquitecto, o título e a respectiva entrevista.

A imagem é indubitavelmente o elemento de maior alcance, ainda que a entrevista não seja lida, a imagem é olhada. Byrne sabe-o bem, e por isso existe um enorme cuidado na sua elaboração. O arquitecto aparece aos nossos olhos como um ser simpático, sereno, circundado pelo seu mundo de Saber (livros) e Método (dossier sobre a mesa). Esta noção surge reforçada na entrevista quando se socorre de Vitrúvio para definir “a boa arquitectura”; “utilitas”, “firmitas” e “venustas”.

Num segundo estrato temos o título - “A qualidade das cidades ainda não dá votos”. Neste caso, o título não revela um tema da entrevista nem uma ideia forte que ela contenha. Esta ideia chave, aparece descontextualizada e carente de desenvolvimento aprofundado na entrevista, revelando-se unicamente como um tiro jornalístico falhado. O título impõe um “standard” ao qual a entrevista não corresponde, o que faz com que a ideia de não haver uma cidadania sensibilizada para a resolução dos problemas da cidade, passe de uma forma leviana e seja facilmente rebatível com alguns exemplos (não terá sido pela cidade que João Soares construiu, que hoje temos Santana Lopes como Presidente da Câmara de Lisboa?).
A entrevista prossegue com um carácter muito determinado pela condução do jornalista. Byrne responde de uma forma ligeira sem aprofundar muito os temas sobre os quais vai discorrendo. As suas respostas não são nem para arquitectos nem para filósofos. O desenrolar da entrevista aponta claramente para aquele “spot” de mercado “classe B” que compra o Expresso, o arquitecto propaga uma retórica toda em torno do seu “eu arquitecto” deixando no ar as suas capacidades de homem do saber para resolver problemas na cidade.
A espaços, Byrne acende algumas achas que lhe permitem manter o “arquitecto leitor” interessado, quando aflora a temática do espaço intersticial da cidade ou da “grande paisagem”, contudo, nunca descorando o alvo e o sítio em que será publicada esta entrevista.

Todo o discurso de Byrne centra-se em torno da cidade de hoje e das suas dissonâncias, atribuindo a sua responsabilidade à falta de consciência do cidadão, dos agentes políticos ou económicos e do arquitecto “genérico”. Dir-se-ia que, no fundo e de uma forma muito moderada, constrói um enorme todo que iliba qualquer um.

Como conclusão recordo Natália Correia:
"Temos fantasmas tão educados
Que adormecemos no seu ombro”



(*) Seria de natural interesse colocar neste espaço um link para a entrevista alvo desta crítica, contudo, os conteúdos do Expresso são pagos. Se alguém encontrar esta entrevista noutras paragens agradeço que me avise.
 
  O Estado do estado
Que se abram as portas das prisões a todos os presos políticos;
que se encarcerem todos os que durante anos viveram à custa de governos podres e que perpassaram transversalmente todos os partidos.

(estas são as considerações mais moderadas que consigo fazer sobre o estado da nação)
 
terça-feira, outubro 07, 2003
 
Famos todosh faser o terco!
 
  Reflexos
Sem nada para dizer há muito "por onde" pensar.
 
domingo, outubro 05, 2003
 
Os caminhos da cultura trilham-se pelo mais óbvio até à normalidade.
 
  Coimbrices 04
Percorro com serenidade as ruas da cidade. Procuro um jornal, um café, um cinema…
Encontro o PÚBLICO, sento-me na esplanada e vejo que o cinema é uma miragem.
Good Bye Cinema!
Porto e Lisboa concentram todo e qualquer filme que aspire a ver.
Coimbra, Capital Nacional da Cultura, é esmagada por lixo americano.
O Sr. Ministro da Cultura esteve por lá ontem e disse...
 
sexta-feira, outubro 03, 2003
  Lynce
O Lynce demitiu-se.
Recordo-me de o conhecer no Senado da Universidade Técnica. Recordo que sempre que havia qualquer estória mais obscura o nome do senhor vinha à baila. Recordo-me que lhe prometeram ser Reitor em troca do voto da sua Universidade. Afinal deram-lhe o lugar de ministro. Para onde irá o Lynce?
 
  Coimbrices 03
Continua a Estória da História... Actualmente discute-se o método de análise do problema. Não quero ser historiador, mas também não quero historiadores a fazer arquitectura.
 
Notícias da Resistência | desde Agosto de 2003 m@il | tiagoms3@yahoo.com.br




  • "(...) porque Cavaco simboliza aquilo que mais náuseas me provoca: a banalização de tudo, o sucesso ranhoso e vazio, o atropelo dos valores e das pessoas, o autoritarismo descabelado, a demagogia, o nacional-carreirismo e os favores, a aldrabice e a cunha, a indiferença, o elogio da pirosice, a ignorância e a escandalosa nulidade cultural, etc, etc..."
    Al berto, "NEM MAIS - jornal do movimento de jovens apoiantes incondicionais de sampaio", 1995




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