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quarta-feira, março 31, 2004
Há alguns anos quando encabeçava uma lista para o Senado da Universidade Técnica de Lisboa, um amigo de direita comunicou-me a sua vontade votar na nossa lista.
Ora esta era uma lista de ruptura. Tínhamos um projecto de esquerda, que nos levava a questionar os moldes reaccionários sob os quais as Universidades estão constituídas. A lista tinha gentes do PCP, actual BE, anarquistas e outros independentes sempre à esquerda, e foi das campanhas mais engraçadas em que participei.
Na altura quando esse amigo de direita me disse que ia votar em nós disse-lhe para não o fazer. Mais; disse-lhe que deveria votar na outra lista composta pela nomenclatura associativa do bloco central, mas que representavam algo muito mais próximo daquilo que ele esperava.
Julgo que pelo facto de estar integrado numa lista, tinha toda a legitimidade para, naquelas circunstâncias, apelar ao voto na outra lista.
Daí achar perfeitamente legitimas as declarações de Saramago sobre o voto em branco. Aliás subscrevo-as. O que diria o poder se em vez de abstenção tivesse 30 ou 40% de votos em branco? Essa sim seria uma forma de protesto.
Ora isto não impede de ter um sentido de voto ou de ser militante de um partido. Não perco legitimidade nem coerência ao dizê-lo ou ao querê-lo.
Ora esta era uma lista de ruptura. Tínhamos um projecto de esquerda, que nos levava a questionar os moldes reaccionários sob os quais as Universidades estão constituídas. A lista tinha gentes do PCP, actual BE, anarquistas e outros independentes sempre à esquerda, e foi das campanhas mais engraçadas em que participei.
Na altura quando esse amigo de direita me disse que ia votar em nós disse-lhe para não o fazer. Mais; disse-lhe que deveria votar na outra lista composta pela nomenclatura associativa do bloco central, mas que representavam algo muito mais próximo daquilo que ele esperava.
Julgo que pelo facto de estar integrado numa lista, tinha toda a legitimidade para, naquelas circunstâncias, apelar ao voto na outra lista.
Daí achar perfeitamente legitimas as declarações de Saramago sobre o voto em branco. Aliás subscrevo-as. O que diria o poder se em vez de abstenção tivesse 30 ou 40% de votos em branco? Essa sim seria uma forma de protesto.
Ora isto não impede de ter um sentido de voto ou de ser militante de um partido. Não perco legitimidade nem coerência ao dizê-lo ou ao querê-lo.
terça-feira, março 23, 2004
Este senhor tem as gravações de todo os "seus" videos, entrevistas ou notícias que passaram nas televisões durante os "seus" dez anos.
Consta que este material, de irrefutável interesse histórico, irá ser editado em DVD nos próximos tempos, com o Alto Patrocínio de todos os Pré-Pré-Candidatos. Para que Portugal não esqueça!
sexta-feira, março 19, 2004
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A Guerra é Vossa, os Mortos São Nossos. MANIF. DIA 20 às 15H00 no Largo Camões
quarta-feira, março 17, 2004
Angel Berrueta y Kontxi Sanchiz, um minuto de silêncio também por eles!
O 11 de Março e os discursos de guerra que se seguiram, já provocaram duas mortes no País Basco.
A primeira, segundo a TSF, de um cidadão que se recusou a por uma faixa negra no seu estabelecimento comercial e, como tal... foi fuzilado pela polícia espanhola. A segunda em consequência de uma das inúmeras cargas policiais que se tem verificado no País Basco.
O 11 de Março não nos trouxe só novas imagens de um terrorismo que existe para alimentar os poderes imperiais, mas também velhos discursos de Ódio racial e Terrorismo de Estado.
Temo hoje, por todos os cidadãos muçulmanos que vivem em Madrid.
Manifestação, em frente ao estabelecimentos comercial de Angel (Berrueta Donibane de Iruñea)
O 11 de Março e os discursos de guerra que se seguiram, já provocaram duas mortes no País Basco.
A primeira, segundo a TSF, de um cidadão que se recusou a por uma faixa negra no seu estabelecimento comercial e, como tal... foi fuzilado pela polícia espanhola. A segunda em consequência de uma das inúmeras cargas policiais que se tem verificado no País Basco.
O 11 de Março não nos trouxe só novas imagens de um terrorismo que existe para alimentar os poderes imperiais, mas também velhos discursos de Ódio racial e Terrorismo de Estado.
Temo hoje, por todos os cidadãos muçulmanos que vivem em Madrid.
Manifestação, em frente ao estabelecimentos comercial de Angel (Berrueta Donibane de Iruñea)
terça-feira, março 16, 2004
