RandomBlog
quinta-feira, junho 30, 2005
 
Pela escrita do Rui, que um dia me foi apresentado como o Barnabé que pensava antes de escrever (os outros pensarão escrevendo), ficámos a saber que o Barnabé fecharia as portas no próximo Domingo. Contudo, estou certo, que continuarão a andar por aí.
Cá vos esperamos, sempre!
 
 
Para contrariar as teias do silenciamento aqui fica o link.
 
segunda-feira, junho 27, 2005
 
Barnabé
Há já algum tempo que havia deixado de ser passagem diária. Com a saida do Daniel, aquilo que o Barnabé ganha em "bom senso neoliberal" perde em interesse.
 
sexta-feira, junho 24, 2005
 
Divergências profundas
"«Com as secretárias de Pedro Santana Lopes é que não ia ficar», declarou José Sócrates aos jornalistas no final do debate mensal no Parlamento sobre o tema da educação."
 
 
Álvaro Cunhal
«A amizade é sempre revolucionária. Obrigado»
Luís Filipe Rocha
Avante, excertos das mensagens deixadas no Livro de Condolências
 
 
Bertinotti
Fausto Bertinotti, lider da Refundação Comunista (IT), é candidato a líder da coligação de centro-esquerda Oliveira, e que ao que parece irá vencer as eleições conseguindo depor Silvio Berlusconi. De acordo com este artigo Bertinotti pode vir a somar votos da corrente de esquerda da DS (equivalente ao PS português). Do outro lado, está o candidato que conta com o apoio do partido de centro Margherita (ex- Democracia Cristã, actualmente, ambientalistas) e a ala centrista da DS.
Bertinotti tem um blog onde se pode fazer sugestões para um programa participado.
 
 
PS e PSD descem nas intenções de voto e comunistas sobem
As medidas de Sócrates penalizam os dois maiores partidos e favorecem o PCP
 
 
Cultura 100 dias de Governo PSPCP exige um programa de emergência para a Democracia Cultural
Nota da Comissão Nacional do PCP para a Área da Cultura
23 de Junho de 2005

(...) O PCP lança um veemente apelo ao mundo da cultura, aos criadores, a todos os trabalhadores e agentes culturais, a que, qualquer que seja a área em que actuem, participem no processo de mudança que a vida tornou urgente. Essa participação, indispensável, será não apenas um importante contributo para a mudança, mas o reassumir, para a cultura, do papel essencial que lhe cabe na construção do futuro.
 
quinta-feira, junho 23, 2005
 
De pés bem assentes na terra
 
quarta-feira, junho 22, 2005
 
Se Tom Jobim usasse o Windows
É pau
É vírus
É o fim do programa
É um erro fatal
O começo do drama.
É o turbo Pascal
Diz que falta um login
Não me mostra onde é
E já trava no fim.
É dois, é três, é um 486
É comando ilegal
Essa merda bloqueia
É um erro e trava
É um disco mordido
HD estragado
Ai meu Deus tô fudido
São as barras de espaço
Exibindo um borrão
É a promessa de vídeo
Escondendo um trojan
É o computador
Me fazendo de otário
Não compila o programa
Salva só o comentário.
É ping, é pong
O meu micro me chuta
O scan não retira
O vírus filho da puta
O Windows não entra
E nem volta pro DOS
Não funciona o reset
Me detona a voz
É abort, é retray
Disco mal formatado
PCTools não resolve
Norton trava o teclado
É impressora sem tinta
Engolindo o papel
Meu trabalho de dias
Foi cuspido pro céu


(recebido por email)
 
terça-feira, junho 21, 2005
 
A Universidade
As Universidades são dos lugares do aparelho do Estado em que um salazarismo comezinho misturado com uma estrutura de organização feudal conseguiram fazer parar os ventos de mudança do 25 de Abril. A Autonomia universitária, defendida por todos os partidos, sempre serviu de meio ao desvio de verbas para o financiamento do Bloco Central. Por outro lado a sua estrutura de progressão feudal beneficia o lambe-botas em detrimento do investigador gerando oligarquias e autênticas relações de vassalo/suserano. As vozes de ruptura vieram dos estudantes, sempre vistos como os que estavam de passagem portanto personagens secundárias ou figurantes.
Pós-25 de Abril a entrada de docentes do reviralho, a médio prazo não significou qualquer mudança no sistema montado. Aliás, são os próprios docentes alguns identificados com o PCP e muitos com o BE que hoje vão suspendendo a aplicação das isenções de propinas, promovendo "afaga-egos" a seus assistentes através de "concursos públicos certeiros" e dando "cobertura democrática" a uma estrutura universitária fascizante e repressiva. Continua...
 
segunda-feira, junho 20, 2005
 

Site sobre Orlando Ribeiro.
 
 
O regresso; postar por postar.
Está um calor terrível em Lisboa. Os braços vão-se fundido com a mesa e a comida do almoço perdura. Recordo-me que em Roma, nestes dias, dizia-se que havia chegado a Afa - os ventos quentes do Deserto. A Afa acompanhava todo o Verão Romano e só partia em Setembro, em geral com uma chuva de lama de 30 min, provocada por nuvens vermelhas. O Verão Romano, L'Estate Romano, significava o fecho dos cinemas mas também o início das noites culturais de Roma onde todas as noites havuia 3/4 eventos culturais de interesse.
 
quinta-feira, junho 16, 2005
 
Portogallo: il capitano, il comunista, il poeta. Muoiono tre protagonisti della storia portoghese: Vasco Gonçalves, Alvaro Cunhal, Eugenio de Andrade Insieme Se ne sono andati, fra sabato e domenica, uno dopo l'altro: Vasco era uno dei capitani d'aprile, Cunhal il ferreo leader del Pcp, De Andrade uno dei maggiori poeti lusitani

Quasi contemporaneamente, per uno strano gioco del destino, il Portogallo ha perso tre grandi figure della sua vita politica e culturale. Il primo è stato il generale Vasco Gonçalves, uno dei massimi protagonisti della Rivoluzione dei garofani del `74, morto l'11 giugno. Gonçalves, uno dei «capitani d'aprile», primo ministro durante il governo provvisorio del 1975, molto vicino al Partito comunista portoghese e, per questo, definitivamente emarginato durante la contro-rivoluzione del 25 novembre di quell'anno. La sua morte è stata seguita, nella stessa notte del 12 da quella di Álvaro Cunhal, storico dirigente del Pcp e del poeta Eugénio de Andrade, considerato uno dei maggiori poeti lusitani contemporanei. Cunhal, che aveva 91, considerato «uno stalinista» che si era sempre opposto all'euro-comunismo, era una personalità forte e carismatica, rispettata e ammirata da tutto l'arco politico per il suo grande coraggio e coerenza. Ripercorrere la sua vita significa ridisegnare la vita del Portogallo moderno, dalla dittatura di Salazar alla resistenza, dalla rivoluzione del 25 aprile 1974 alla costruzione della democrazia, dal rapido progresso economico degli anni 80 e 90 alla crisi che attraversa oggi il paese.Cunhal è stato sempre un grande protagonista, sia in prima linea sia dietro le quinte, come avveniva dal `92, quando aveva ufficialmente abbandonato la vita politica per dedicarsi all'attività artistica. Perché Cunhal era anche un fecondo artista plastico, un traduttore e un uomo di lettere: ha scritto diverse opere politiche e romanzi (firmati Manoel Tiago).Nato a Coimbra nel 1913, ultimo di tre fratelli, li vede morire entrambi, giovanissimi, di tubercolosi. A 11 anni si trasferisce con la famiglia a Lisbona, dove entra nella facoltà di Diritto e inizia la sua vita politica. Nel `35, comincia la sua clandestinità, nel `36 fa già parte del Comitato centrale del Pcp e parte per la Spagna, partecipando alla guerra civile. Nel `37 è arrestato per la prima volta dalla Pide, la polizia politica salazarista. Nel `40 è nuovamente arrestato e discute la sua tesi di laurea nella facoltà di Diritto, sotto scorta poliziesca. La tesi era sulla realtà sociale dell'aborto, testo ripreso più tardi, dopo la rivoluzione, durante la campagna per il referendum che ne difendeva la legalizzazione. Nel `49 è arrestato per la terza volta e rinchiuso nella terribile prigione di Peniche, al nord di Lisbona, dove rimarrà per 11 anni. Sono gli anni più duri, otto trascorsi in totale isolamento. Nel 1960 organizza con un gruppo di compagni una rocambolesca evasione, diventata ormai mitica per la sua audacia e intelligenza. Nel `61, in clandestinità, è eletto segretario generale del Pcp, nel `62 fugge a Parigi, dove rimane fino al `74. Torna in Portogallo in quello straordinario e indimenticabile 1° maggio del `74, è acclamato a Lisbona come un eroe. Da allora rimane alla direzione del partito fino al `92, quando passa il potere al suo delfino Carlos Carvalhas, sostituito nel 2004 da Jerónimo de Sousa, continuatore fedelissimo della sua linea politica.Molti commentatori politici si chiedono se ora qualcosa cambierà dentro la monolitica struttura del mondo comunista portoghese, tra i più ortodossi d'Europa e tra i più fedeli all'ideologia marxista-comunista. L'attuale direzione è, per ora, perfettamente allineata sulle posizioni cunhaliste, malgrado le grandi dissidenze interne che hanno scosso il Pcp negli ultimi anni ma non lo hanno, apparentemente, incrinato e sono state rapidamente riassorbite dal Partito socialista del premier José Socrates, salito recentemente al potere con la maggioranza assoluta dei voti. Si guarda con maggiore speranza di rinnovamento, invece, all'attuale direzione della Cgtp (il maggiore sindacato) e al il suo presidente, il comunista Carvalho da Silva, figura di grande apertura e intelligenza politica.Tra le prime reazioni, quella del presidente della Commissione europea, l'ex maoista e ora destrorso Durão Barroso che ha definito Cunhal «una delle più grandi personalità portoghesi del secolo XX». Per il socialista Mario Soares, che fu il suo grande avversario politico, «Cunhal era un uomo retto e un grande resistente contro il fascismo». Per Zita Seabra, espulsa dal Pcp negli anni 90 e oggi dirigente socialdemocratica «Cunhal era un uomo coraggioso e un seduttore politico che trascinava la folla». Un anonimo militante comunista ha detto, con le lacrime agli occhi: «Cunhal era un rivoluzionario, solo questo». Cunhal non lascia memorie, né biografie. Intervistato sull' argomento, ha risposto una volta, ironicamente:«La mia attenzione è rivolta al presente e al futuro. Quando mi rivolgerò al passato, forse non avrò più memoria per ricordarlo.»
RITA CIOTTA
il manifesto - 14 Giugno 2005
 
 
Uma tarde sem amos

Num olhar apressado para o lado, descobri milhares que tal como nós se faziam à estrada, ou melhor às ruas de Lisboa, como resposta ao "necessário blackout" do Metro. Era uma multidão comunista sem bandeiras que, contrariando o percurso dos poucos que regressavam a casa, subia a Almirante Reis até ao cruzamento da Morais Soares. Aí chegados, não haveria mais nada a fazer senão seguir o povo (ou a multidão para os mais Negristas). Depois foram as palavras de ordem do costume (que não me apetecia gritar) e a esperada "Internacional" (que cantei a plenos pulmões). Amanhã a luta continua, até sempre camarada!
 
quarta-feira, junho 15, 2005
 

Este é o desenho que um dia o Pai Saraiva lhe mostrou. Ele disse-lhe para o guardar consigo.
 
terça-feira, junho 14, 2005
 
MANIFESTAÇÃO
Tenho poucas dúvidas que o funeral de Álvaro Cunhal vai ser a maior manifestação comunista das últimas décadas na Europa. Não em Portugal, mas na Europa.


Post do Abrupto
 
 
Aqui fica o texto do Jorge Amado sobre o Álvaro Cunhal enviado pelo Zé Neves e publicado no Barnabé.
 
 

Faleceu Álvaro Cunhal
Nota do Secretariado do Comité Central do PCP
13 de Junho de 2005
 
 
Quem tinha medo deste homem?
«Quero dizer: se cada homem que daqui sair, ou cada mulher, forem pólos de irradiação de ideias positivas que aqui se forjarem, que se formularem, irão transmitir essas ideias a outros homens e contribuir para uma verdadeira revolução cultural entre os Portugueses, que é preciso realizar. Porque nós precisamos de realizar uma verdadeira revolução cultural para combater as sequelas do fascismo.»
Vasco Gonçalves - Discurso 30/11/74

Retirado de La Pipe
 
 
Do dia de ontem a homenagem pelas palavras de Adriano Moreira, Freitas do Amaral, Carlos Brito, Francisco Louçã, Manuel Alegre e todos os meus camaradas de partido e a manifestação de asco pelas palavras cheias de ressentimento de Mário Soares, Ribeiro e Castro e Fernando Rosas*.

* Não cheguei a perceber se o Sr. Professor estaria a falar em nome do BE, se assim foi é sinal que não existem comunistas no bloco. A declaração poderia perfeitamente ter sido conjunta com Ribeiro e Castro.
 
 
A Morte saiu à Rua
Da madrugada de ontem veio a notícia esperada, da morte do camarada Álvaro Cunhal. Nós comunistas, prefeririamos ficar em silêncio, digerindo a triste notícia. Contudo a força e coragem que o camarada sempre nos ensinou obriga-nos a gritar bem alto que a luta continua.
Até Sempre Camarada!
 
sexta-feira, junho 03, 2005
 

Gonçalo Byrne, bem sei que, por outras páginas, já fui escrevendo um ou outro texto mais crítico, sobretudo em torno da retórica. Contudo, o que escrevi, não embarga nem o homem, nem o arquitecto, nem a sua arquitectura, que vai ser festejada em S. Paulo.
 
 
NOVIDADES!
Depois das últimas duas imagens publicadas neste blog serem de baixíssima resolução, resolvi iniciar um novo periodo, de socialização de imagens. Espero que esta coisa do Randomblog não se torne muito complicada de gerir...
 
 
O Grande Circo da Madeira já cá está e nunca de cá saiu! Siga a roda gigante do capital!
"Depois admirem-se que surjam p'r'aí umas novas Brigadas Revolucionárias..."
Forúm TSF, 3 de Junho de 2005

 
 

Há cerca de duas semanas, por ocasião de um teste de segurança contra incêndios na sede da CGD, ficaram os funcionários da Caixa a saber que também António Guterres era funcionário da dita...
 
 
O estado do Estado é decadente. Sucedem-se as nomeações, milhares de euros escorrem pelas paredes das caixas fortes do capital. Acumula-se reformas, subsídios e ajudas de custo. Contenham-se os pobres que os ricos seguem o Grande Circo.
 
 
Afinal o que se votará no Referendo sobre a Constituição Europeia?
De que serve o referendo se já dois países fundadores da UE disseram que não?
Para quê encobri-lo nas Autárquicas?
 
quinta-feira, junho 02, 2005
 
Pergunta para um futuro Referendo
Concorda, no actual quadro legislativo, com a permanência intercalada de PS e PSD no Governo de Portugal?
Julgo que o resultado nos poderia surpreender...
 
 
Mais um não. NEE!
 
Notícias da Resistência | desde Agosto de 2003 m@il | tiagoms3@yahoo.com.br




  • "(...) porque Cavaco simboliza aquilo que mais náuseas me provoca: a banalização de tudo, o sucesso ranhoso e vazio, o atropelo dos valores e das pessoas, o autoritarismo descabelado, a demagogia, o nacional-carreirismo e os favores, a aldrabice e a cunha, a indiferença, o elogio da pirosice, a ignorância e a escandalosa nulidade cultural, etc, etc..."
    Al berto, "NEM MAIS - jornal do movimento de jovens apoiantes incondicionais de sampaio", 1995




    REDE DE BLOGUES ANTI-CAVACO (em criação...)

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