José Socrates continua no seu melhor: "Há uma certa ideia feita que muitos procuram tornar ainda mais feita: a de que não existem diferenças entre o PS e o PSD. É preciso dizer com clareza que só a preguiça, uma preguiça que convém a alguns, ou a mais pura das leviandades, podem levar a afirmar isso, que constitui, desde logo, uma brutal injustiça.(De adjectivo em adjectivo até à vitória final) Basta consultar o programa que o PS apresenta a estas eleições, elaborado sob coordenação do António Vitorino e com a colaboração de alguns dos melhores especialistas portugueses em cada uma das áreas, para perceber diferenças fundamentais. (Já lá vai metade do texto e ainda não temos nenhuma diferença...) O PS tem propostas concretas que claramente o diferenciam. A aposta no emprego - mais 150 mil empregos durante a próxima legislatura -, conciliando a criação de mais emprego com o crescimento económico.(Proposta 1: Emprego a quem? como? e... será que Santana não o diz também?) A reforma tecnológica(o que é?), a política fiscal - em que apostamos numa política de verdade (para existir diferenças com o programa do PSD então teriam de dizer que o PSD pratica uma politica fiscal de mentira...), são alguns exemplos claros da diferença. O PS recusa o facilitismo, fala a linguagem da verdade, não tem «varinhas mágicas» que outros parecem ter, só agora, à sua disposição. Há, aliás, uma diferença fundamental: vamos fazer o que dizemos e por isso não dizemos o que sabemos não poder fazer. (mais uma pérola de adjectivos e metáforas...) Do PSD basta recordar o que se passou com o célebre «choque fiscal», a principal promessa da campanha de há três anos... Desta vez, desse lado, surgem propostas económicas verdadeiramente delirantes (que nem sequer correspondem às que este Governo do PSD fez chegar a Bruxelas). É como se entre o PSD e a realidade houvesse uma incompatibilidade insanável. Já todos desconfiávamos."(e agora... toca de falar dos outros que as ideias se esvaiem...)
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"(...) porque Cavaco simboliza aquilo que mais náuseas me provoca: a banalização de tudo, o sucesso ranhoso e vazio, o atropelo dos valores e das pessoas, o autoritarismo descabelado, a demagogia, o nacional-carreirismo e os favores, a aldrabice e a cunha, a indiferença, o elogio da pirosice, a ignorância e a escandalosa nulidade cultural, etc, etc..." Al berto, "NEM MAIS - jornal do movimento de jovens apoiantes incondicionais de sampaio", 1995