r€flexos d'alma II A prática de fazer um orçamento deu-me também um certo conhecimento para ler outros orçamentos e desta forma entender outras lógicas. Assim, aqui ficam três reflexões que quero partilhar: 1. As situações menos claras nunca são imputadas nos valores mais altos, mas sim diluídas por inúmeras verbas dispersas que à partida não serão motivo de discussão, mas que na sua essência têm os mesmos actores. 2. Um orçamento pode facilmente ser utilizado para preventivamente direccionar as críticas pelo seu futuro incumprimento, seja culpabilizando pessoas ou entidades abstractas. 3. Num orçamento existem inúmeras fórmulas que podem ser utilizadas para mascarar o facto das suas linhas estratégicas não coincidirem com as linhas estratégicas enunciadas nos programas e nos discursos. A não utilização destes três recursos não depende de ser-se de esquerda ou de direita, mas sim da ética e da rectidão com que se encara a vida. Por isso durmo descansado.
¶ 09:01
Notícias da Resistência | desde Agosto de 2003
m@il | tiagoms3@yahoo.com.br
"(...) porque Cavaco simboliza aquilo que mais náuseas me provoca: a banalização de tudo, o sucesso ranhoso e vazio, o atropelo dos valores e das pessoas, o autoritarismo descabelado, a demagogia, o nacional-carreirismo e os favores, a aldrabice e a cunha, a indiferença, o elogio da pirosice, a ignorância e a escandalosa nulidade cultural, etc, etc..." Al berto, "NEM MAIS - jornal do movimento de jovens apoiantes incondicionais de sampaio", 1995