A Lisboa que amanheceCarrilho não é a melhor opção que o PS tem para Lisboa. Aliás Carrilho se se candidatar contra, por exemplo, Carvalho da Silva, é bem capaz de não conseguir ser o candidato de esquerda mais votado.
Carrilho, se for sozinho às eleições (ou seja, se for só com o PS-Lisboa) fica inteiramente à mercê, de um dos piores aparelhos partidários locais, constituída por ilustres desconhecidos, que se arrastam de mandato para mandato, sempre à tona de água.
O PS tinha com certeza outras opções. A melhor, no meu entender, era Helena Roseta.
A Helena Roseta para além de não pactuar com os caciques locais, eleitoralmente, era capaz de congregar de uma forma tranquila todos os partidos de esquerda. Do seu mandato esperar-se-ia uma muito maior proximidade com os cidadãos e um interesse real pelos assuntos do urbanismo e da qualidade de vida das pessoas.
Lisboa não pode continuar à margem do urbanismo.