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Consta que José Lamego vai para o Iraque ,
para participar na elaboração da futura Constituição deste país (PÚBLICO).
Desde já proponho:
Fidel para Presidente da Comissão Eleitoral da Flórida
Chomsky para redator da futura Constituição Europeia.
Durão Barroso para responsável da organização interna do Comité Central Chinês.
Michael Moore para a Presidência da República Portuguesa.
José Luís Judas para Administrador da Construtora Siberiana.
Arundhaty Roy para Presidente dos EUA.
e agora Oscar?
No passado fim de semana rematei de uma assentada o último livro do Oscar Niemeyer - “e agora?”.
É uma narrativa intensa, um pouco repetitiva, de todos os feitos e estórias de um revolucionário - uma ode à sua vida num bom espírito militante.
O miolo não é por isso o mais interessante do livro, o seu grande património está no final; na dúvida e na forma como é colocada.
A dúvida, na esquerda, não pode ser vista como o reflexo de uma fraqueza ou de uma deriva direitista. A dúvida para a esquerda é um património.
suuuuuuuuuuuuuuuuspiro... por não ter comprado o PÚBLICO...
A compra do Expresso é um problema de memória
Na maioria das semanas não compro o Expresso. Aliás só compro o Expresso quando esqueço os artigos que li na última edição que comprei, quando esqueço quanto custa e quando esqueço a sua velocidade de leitura, cerca de 5 kg/hora.
Para além de um formato detestável o Expresso contém sempre um “arranjinho” por número. (entenda-se "arranjinho" como uma sucessão de artigos que sem o exprimirem directamente conduzam o leitor a pensar de uma certa forma). Recordo com especial carinho a tentativa de enaltecer a ombridade de um conhecido arquitecto, então, caído em desgraça.
Esta semana é Guterres.
Quem sabe se por constatarem, por motivos óbvios, a pouca credibilidade da personagem ou, por quererem estimular a esquerda para o eterno confronto interno, o Expresso, esforça-se por pôr a dita personagem na rampa de lançamento de uma candidatura dita de “centro-esquerda” às presidênciais. Para além de vários artigos que passam a mensagem nas entrelinhas, convocam aquele ex-ministro amigo de Souselas para o dizer.
Depois temos o notável editorialista.
“A esquerda chora lágrimas de crocodilo” sob a morte de Sérgio Vieira de Mello diz o iluminado… desenvolvendo uma série de reflexões de Americano com Gurkha. O que o senhor não pergunta é: “A quem é que serviu a morte de Sérgio Vieira de Mello?”
Que a memória não nos falhe!
Escreveu-me um colega israelita. Perguntava-me como estava e o que andava a fazer.
Vai fazer três anos que o conheço e, sempre foi assim. Quando os retratos de guerra se precipitam sobre os jornais do Ocidente o Yoav telefona-me ou escreve-me e, sem falar na guerra, repassa situações do seu quotidiano aparentando uma normalidade da qual desconfio.
Numa primeira fase a minha curiosidade pela situação real batia qualquer esforço de contornar os temas da guerra. Até que um dia nos encontrámos e me contou as estórias para lá do mundo mediático.
Recordo uma em especial aquela dos pais israelitas proibirem os seus filhos de ir à escola no mesmo autocarro.
A aspiração de viver uma vida normal. A necessidade de aparentar uma vida ocidentalmente normal, entrecortada por pequenos espinhos de guerra.
A realidade palestiniana é bem diferente...
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