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O palerma embrulha-se novamente dentro das suas próprias decisões. E faz-nos sonhar...
Jerónimo de SousaAspectos positivos:Não teve um discurso sectário para com os críticos, ao contrário daquilo que foi revelado pela comunicação social.
Foi mais duro com a direita e com o PS, utilizando imagens claras e um discurso fluído.
Aspectos negativos:A ausência de referência ao BE, que se poderá traduzir na manutenção de um autismo crónico para com esta força política, inevitável (tal como o PCP) em qualquer alternativa de esquerda. Na
alternativa de esquerda só o PS é dispensável.
Documento preliminar das teses da
Refundação Comunista
Mais do que a discussão do Secretário Geral gostaria de ver discutido neste congresso:
políticas autáquicas, política de alianças (porque se apoia Rui Rio no Porto e não nos podemos coligar com o BE em Lisboa?), presidenciais (que candidato?), posicionamento do PCP relativamente ao Partido das Esquerdas Europeias, posicionamento do PCP no movimento anti-globalização...
(afinal é para debater esta e outras orientações políticas para que se fazem congressos nos Partidos Comunistas)
O
Fora-da-Lei fala sobre a eleição do Secretário Geral do PCP.
O XVII congresso está a ser transmitido em directo no site do
PCP.
Que se transcreva para as Teses:
"
Com a derrota das experiências de construção do socialismo a leste, o imperialismo, nomeadamente a potência hegemónica, os EUA, ficaram com as mãos mais livres. O seu sonho é o domínio planetário. Mas não têm as mãos totalmente livres. Têm pela frente o combate, a resistência, a intervenção e a luta das forças progressistas, dos trabalhadores e dos povos. As grandes manifestações concertadas a nível mundial pela paz, contra a guerra, por exemplo, constituíram um facto novo e mostraram as potencialidades de resistência e de luta.
O “movimento antiglobalização” contra o neoliberalismo e a guerra, apesar do seu carácter social e politicamente diversificado, tem mostrado, objectivamente uma orientação anti-imperialista e anti-capitalista."
Carlos Carvalhas, Intervenção de abertura do 17º Congresso do PCP
"Ortodoxos 'varrem' renovadores", é o titulo do "sério" jornal do regime e, para o qual não faço um link.
DOMINGOS ABRANTES
FRANCISCO LOPES
JERÓNIMO DE SOUSA
CARLOS COSTA
ALBANO NUNES
JOSÉ CASANOVA
São, segundo o Público, os homens fortes do PCP. Entraria algum para a equipa do século?
Declarações do Joaquim Miranda ao Público.Julgo que as questões que Joaquim Miranda levanta sobre as teses, designadamente no que respeita ao Partido da Esquerda Europeia, são muito relevantes. A questão da eleição directa para Secretário Geral parece-me pouco relevante, aliás, porque não alteraria substancialmente o sentido da votação.
Comunicado do Comité Central do PCP
20 de Novembro de 2004
1. O Comité Central do PCP reunido nos dias 19 e 20 de Novembro procedeu ao balanço dos trabalhos preparatórios do XVII Congresso e tomou um conjunto de decisões relativas ao funcionamento do Congresso.
2. O Comité Central tomou conhecimento do debate realizado em todas as Organizações do Partido em torno das Teses (Projecto de Resolução Política) e do Projecto de alteração aos Estatutos e discutiu e aprovou as alterações introduzidas nos respectivos documentos a apresentar aos delegados e que resultaram das contribuições dos militantes, visando o seu aperfeiçoamento e enriquecimento.
3. O Comité Central discutiu e aprovou igualmente a proposta de lista do novo Comité Central a submeter à discussão e aprovação pelos delegados ao XVII congresso. A proposta do novo Comité Central elaborada em conformidade com os critérios definidos pelo actual Comité Central, nomeadamente a necessidade de manter as características essenciais do Comité Central, assegurar a sua renovação e rejuvenescimento, uma composição social, regional e sectorial diversificada, no quadro da uma composição de maioria de operários e empregados e com condições para poder desempenhar as suas cabais responsabilidades como organismo a quem cabe a orientação superior de trabalho político, ideológico e de organização do Partido. A proposta do novo Comité Central será publicada na próxima edição do «Avante!».
4. O Comité Central reafirma a sua confiança na realização do XVII Congresso e que as suas decisões e orientações contribuirão para o reforço da coesão e das características essenciais do Partido e a afirmação dos seus ideais e papel imprescindível na sociedade portuguesa.
Lisboa e o doce fascínio do autismo políticoA esquerda prepara-se, num esforço de puro autismo político, para apresentar candidaturas separadas à Presidência da Câmara Municipal de Lisboa.
O PCP já prepara o seu programa autárquico, o BE nutre uma
inclinação consensualizada por Luís Fazenda e o PS oscila entre um boy ou o fascínio de um perigoso esquerdista como Ferro Rodrigues.
Desde já faço o meu prognóstico: o Bloco não vai subir tanto quanto espera, o PCP não vai baixar tanto quanto se espera e o PS não vai ganhar a CML.
«Concorda com a Carta de Direitos Fundamentais, a regra das votações por maioria qualificada e o novo quadro institucional da União Europeia, nos termos constantes da Constituição para a Europa?» Uma pergunta que quando se chega ao fim já não nos lembramos do princípio.
Como um elefante passeando sobre um lago de nenúfares Morais Sarmento vai moralizando os orgãos de comunicação social.
"O secretário-geral da CGTP-IN, Manuel Carvalho da Silva, não quer proferir quaisquer comentários sobre a provável escolha de Jerónimo de Sousa para suceder a Carlos Carvalhas na liderança do PCP e já garantiu que não vai dizer "absolutamente nada" sobre esta matéria.
Instado pelo PÚBLICO para falar sobre a sua relação de trabalho com Jerónimo de Sousa - o deputado agregou às suas funções no Parlamento a coordenação dos influentes pelouros do trabalho e sindicalismo -, Carvalho da Silva foi lacónico: "Não vou responder a nada". Questionado sobre se a proposta de a direcção do PCP é ou não do seu agrado, o líder da central sindical insistiu na recusa, assegurando: "Sobre este assunto não digo absolutamente nada". "Estas são as declarações de Carvalho da Silva ao Público... o título é: "Carvalho da Silva descontente com escolha de Jerónimo de Sousa".
Força Zé Manel a Acção Nacional há-de ser poder outra vez!
A LBERDADE
NÃO ESTÁ A PASSAR POR AQUI!
Concorda com a carta de direitos fundamentais, a regra das votações por maioria qualificada e o novo quadro institucional da União Europeia, nos termos constantes da Constituição para a Europa?
"inclinação consensualizada"Informação sobre uma auscultação
aos membros do Comité Central do PCP
(17.11.2004)
Embora se considere que, nesta fase, se trata de um assunto essencialmente da esfera da vida interna do PCP, julga-se entretanto adequado tornar público que está em curso, no âmbito do processo de construção de uma solução baseada no trabalho colectivo, uma informação e auscultação aos membros do Comité Central sobre a inclinação consensualizada a que se chegou nos organismos executivos no sentido de uma proposta de eleição de Jerónimo de Sousa como Secretário-geral do PCP, a apresentar ao novo Comité Central (a eleger no 17º Congresso) para sua decisão soberana.
Segundo o site da TSF o gabinete de imprensa do PCP anunciou que Jerónimo de Sousa será proposto como Secretário Geral do PCP. Diz-se que Jerónimo de Sousa reuniu uma "inclinação consensualizada" e que este seria um assunto da esfera interna do PCP que o Comité Central decidiu tornar público. Como comunista militante só tenho pena que o Comité Central não tenha decidido informar os militantes do seu próprio partido, e que só possamos ter acesso a esta informação através dos "orgãos de comunicação social burgueses". Gosto do termo "inclinação consensualizada", o que revela um esforço imaginativo/literário que poderá ser útil para futuras eleições. Sobre o futuro Secretário Geral do PCP, escreverei daqui a alguns dias, numa altura mais serena.
RDA ou (me)_________ ?Fui investigar:
MERDA - do Lat. merda, s. f., matérias fecais; excremento; porcaria;
coisa insignificante; s. m., fig., indivíduo reles, sem dignidade; interj., indicativa de desprezo, repulsão ou exasperação; gír., droga.
Que património? Que tradição?
"(...) il Padiglione Del Portogallo realizzato per l’Expo del 1998 da Álvaro Siza Vieira e lo Stadio Comunale di Braga di Eduardo Souto de Moura. Patrimonio e Contemporaneità propone il dialogo fra l’architettura contemporanea e il patrimonio preesistente legato alla tradizione (...)"
A língua portuguesa permite a associação de uma série de palavras, por forma a que se constituam em belas frases totalmente desprovidas de sentido. Muitas vezes chamam-lhe crítica de arquitectura.
O Comunicado de Imprensa da Trienal de Milão
Architettura e Spazio Pubblico
La recente produzione architettonica, profondamente caratterizzata dall’opera di Álvaro Siza Vieira ma attenta anche alle generazioni più giovani, è influenzata da diversi fattori, come lo sgretolamento del contrasto tra città e campagna, il superamento del confronto fra architettura locale e architettura moderna, l’attenzione nei confronti dell’ecologia legata al paesaggio culturale.
Per definire la sezione dedicata all’architettura sono state individuate quattro tematiche, in relazione alle quali sono state selezionate trenta opere già costruite e cinque in fase di progettazione. Le tematiche sono: Territorio, Città, Paesaggio; Patrimonio e Contemporaneità; Pluralità; Internazionalizzazione.
Territorio, Città, Paesaggio analizza il rapporto che i progetti instaurano con il contesto in cui si collocano, che ne risulta trasformato, come, per esempio, il Padiglione Del Portogallo realizzato per l’Expo del 1998 da Álvaro Siza Vieira e lo Stadio Comunale di Braga di Eduardo Souto de Moura. Patrimonio e Contemporaneità propone il dialogo fra l’architettura contemporanea e il patrimonio preesistente legato alla tradizione, nella sezione è presentato ad esempio il progetto di riconversione dell’Ala Ponente dell’Antico Collegio delle Arti CAV – Centro D’Arti Visive.
Pluralità evidenzia l’assimilazione da parte dell’architettura portoghese dei codici espressivi della produzione internazionale.
Internazionalizzazione ospita progetti concretizzatisi al di fuori del territorio nazionale.
La tematica fa riferimento al processo di internazionalizzazione dell’architettura portoghese, iniziata nella decade degli anni ’70 con la scoperta italiana dell’opera di Álvaro Siza e delle figure della Scuola di Porto, tra cui spiccano Fernando Távora e Alexandre Alves Costa. Negli stessi anni a Lisbona è attivo lo Studio Nuno Teotónio Pereira che consacra un insieme di personalità che caratterizzano il dibattito teorico nella decade degli anni Settanta e che porta alla rinascita culturale del Portogallo degli anni Ottanta-Novanta.
O ministro das Finanças, Bagão Félix, foi internado no hospital de Santo António, no Porto, com uma crise de hipertensão. O Sr. Ministro, terá aguardado na fila a sua vez tendo-se identificado com o seu nº de BI e cartão da ADSE. O solicito funcionário da secretaria do hospital pediu ao Sr. Ministro que aguardasse na sala de espera, pois estavam para chegar dez operários vitimas de uma derrocada da obra do Túnel do Marquês, que nunca tinha sido fiscalizada pelo seu anterior Ministério. Após duas horas de espera o Sr. Ministro, já se sentindo melhor, saiu pelo seu próprio pé pensando irritado, que mais uma vez o Governo tinha razão - os Hospitais Públicos não são necessários, pois se tivesse sido num Hospital Privado teria podido pagar uma rápida inspecção médica.
Mais tarde o Sr. Ministro procurou averiguar porque não o tinham tratado como deveria. Do Hospital terá vindo a informação que a única máquina de TAC, nesse exacto dia, se teria avariado. Até hoje...
O PÚBLICO e a Quinta das CelebridadesNas páginas do
PÚBLICO de hoje vem um artigo sobre a Trienal de Milão. Refere-se que ao contrário do que foi exposto na Bienal de Veneza a representação da arquitectura portuguesa aposta na afirmação da continuidade.
Este tipo de leituras "de estilo" fazem-me sempre recordar o Congresso de 48, em que se opôs a Casa Portuguesa de Raul Lino acompanhada pela tentativa do Regime de institucionalizar um estilo de continuidade daquilo que se entendia como a tradição, a uma nova geração de arquitectos, então emergente, de cariz internacionalista e profundamente modernista. As evoluções na arquitectura sempre se fizeram pelas rupturas, embora seja nesses momentos que mais se tente impor o discurso da continuidade.
O colega
Linha de Rumo decidiu votar na
Lista B para a Ordem dos Arquitectos. É uma decisão coerente.
Eu estarei na
Lista A.
São os povos, colectivamente, como sujeito da história, que transformam a vida, mas é inegável que alguns homens e mulheres contribuem por vezes decisivamente para lhe inflectir o rumo. Esta é a frase com que Miguel Urbano Rodrigues no
resistir.info inicia o texto sobre os 91 anos de Álvaro Cunhal que ontem se comemoraram. Contudo, hoje, a frase ganha uma nova actualidade com outro (ou será o mesmo?) sujeito da história.
ABAIXO A OCUPAÇÃO! PALESTINA LIVRE!
O
Prémio PT para Literatura Brasileira é um daqueles casos em que o galardoado serve para distinguir o Prémio.
Aqui e na hora da nossa Morte
Fontes próximas da Casa Branca acabam de anunciar que os dois milhões de votos que estariam para dar entrada nas urnas da Florida (em caso de necessidade) poderão vir a ser utilizados nas urnas de voto das eleições para a Ordem dos Arquitectos. Bush poderá assim vir a ser eleito Presidente da Ordem dos Arquitectos, por não se adivinhar que os votos de arquitectos portugueses possam exceder em muito o milhão de votos.
Ao contrário do que foi proclamado, no início da década de oitenta, por ínumeros teóricos da escola neoliberal, o Estado encontra-se longe de estar enfraquecido e à beira da morte. Existe uma diferença abismal entre os conceitos de crise da autoridade do Estado e crise do Estado-Providência, correspondendo este último à alienação voluntária, por parte das autoridades públicas, de funções destinadas à satisfação das necessidades básicas das populações.
Face ao aumento do desemprego e do subemprego, da pobreza e da miséria, é determinante a existência de um aparelho de controlo social que reprime as consequências destes fenómenos sociais. Como afirmou Thomas Friedman, um colunista do New York Times, a globalização económica para ser exequível tem de ser feita com um punho de aço.
Em Portugal, existem sinais claros de que caminhamos por essa via. Nos últimos dias, ouvimos histórias de censura. Não nos referimos apenas ao já mítico caso do professor, mas também à apreensão dos servidores do Indymedia pelo F.B.I, ou ao encerramento de um blog que ousou publicar um relatório do SIS sobre a pedofilia em Portugal. Ouvimos o responsável pelo sistema prisional português a defender a diminuição das visitas permitidas a reclusos, de modo a combater o tráfico de droga dentro das prisões (parece assim querer ignorar a existência de redes criminosas dentro dos estabelecimentos prisionais, algumas das quais chefiados por funcionários prisionais). Assistimos, perplexos, à instauração de sistemas de videovigilância nas escolas, os quais incluem não só a instalação de câmaras, mas também o uso de cartões electrónicos, nos quais se registam os movimentos de entrada e saída dos estudantes.
Todos estes acontecimentos constituem um prelúdio da construção de um mundo cada vez pior, no qual o lucro e o controlo social conseguem esmagar a liberdade e a solidariedade entre indivíduos. NOTICIA RETIRADA DO SITE
INDYMEDIA PORTUGAL